quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sobretudo o amor!!! 1 Pedro 4.8



Face à imensa repercussão que teve o ocorrido, confesso que eu quis muito resistir ao ímpeto de escrever mais um artigo sobre a polêmica morte de Michael Jackson. Mas desde que ela aconteceu, um sentimento de revolta tem gritado em meu coração quanto à hipocrisia do mundo como um todo em relação a este jovem astro da música pop.Quando ainda em vida, polêmico e conturbado, Michael expunha comportamentos bastante reprováveis em muitos momentos, fatos que o mantinham como alvo constante das críticas e ataques que, muitas vezes, eram até severas demais.Contudo – espero, de coração, que alguém o tenha feito – não vemos ninguém oferecendo sua mão amiga para este homem que teve uma infância infeliz, uma adolescência desagradável e uma vida marcada por altos e baixos de proporções muito superiores àquelas que ele poderia resolver sozinho mesmo com toda a fortuna que possuía.Com efeito, vemos críticas e mais críticas constantemente sobre ele. É a mídia – sempre impiedosa, oportunista e interesseira – arrasando a vida de mais uma pessoa, com o único intuito – estupidamente egoísta e ambicioso – de conseguir outro furo de reportagem, sem se preocupar com o que as pessoas sentem depois de saberem da maneira sensacionalista como suas imagens têm sido expostas.E agora, sua morte vem como outra grande manchete, que merece espaço quase absoluto em muitos órgãos da mídia, pois vai gerar audiência, prestígio e lucro. Poucos foram em busca do passado de Jackson para justificar certas atitudes do seu presente. Poucos prestavam-lhe homenagens enquanto lhe poderiam agradar em vida. Poucos observaram com mais apreço o seu lado humano que o seu lado obscuro. Poucos levaram em conta que Michael Jackson também era um ser humano cheio de imperfeições e limites, digno de ser respeitado, carente de receber afeto e compreensão. Mais um pecador despojado da glória de Deus. Mas praticamente todos se prontificaram a julgá-lo e condená-lo quando suas falhas se tornavam evidentes.Quanta hipocrisia!Neste momento, depois da sua morte, quando já não há mais como preencher o vazio que sempre foi inegável em seu coração, pessoas do mundo inteiro conseguiram fazer em cinco dias o que não fizeram durante os cinqüenta anos de vida de Michel Jackson: comoveram-se mais com a pessoa do que com a estrela. Reconheceram as frustrações do seu passado como agentes que influenciaram diretamente na sua personalidade revoltada e um tanto quanto polêmica; sensibilizaram-se mais com o delicado estado de saúde em que aquele homem viveu por longos anos da sua vida; perceberam o valor e a carência da sua pessoa; prestaram-lhe homenagens de todas as formas e fizeram cessarem as críticas difamatórias. Trataram-lhe com carinho!Mas como será que um defunto pode reagir a isso?Será mesmo que tem algum efeito agora?Faz diferença para os milhões de fãs que Michael Jackson deixou em todo o mundo, pois mais do que nunca eles estão tendo informações sobre o seu ídolo, conhecendo mais a respeito de Michael, tendo acesso, inclusive, a imagens e entrevistas com o astro, até então disponíveis somente para algumas pessoas.Programações nas redes de tv de todo o planeta foram alteradas para exibirem documentários especiais sobre a vida de Michael Jackson. Pessoas se mobilizaram no mundo inteiro para homenagear alguém que, em vida, souberam criticar e condenar duramente, embora a grande maioria delas o reverenciasse como um "deus" – e isso é uma questão indiscutível.Mas, quando Michael ainda era vivo, alguém dos fazedores de mídia soube expressar amor sincero, fraternal, acolhedor para com ele? Dos cristãos que agora escrevem sobre ele, questionando sobre suas escolhas, se vale à pena ter tanto dinheiro e não ter salvação em Cristo Jesus, alguém orou pela sua vida, para que Deus viesse a alcançá-la com Sua salvação? Dos fãs que o idolatravam, quantos queriam ver Michael realmente feliz e bem realizado em toda a sua vida, em vez de apenas exigir dele a melhor música, a melhor dança, um trabalho satisfatório ao público? Dos produtores e empresários que lhe apoiavam, algum conseguiu ver Jackson como um ser humano cheio de sentimentos e necessidades, mais do que uma máquina de fazer sucesso?Poucos... muito poucos, certamente podemos concluir.Talvez a história de Michael Jackson fosse diferente, se em vez de contribuir-lhe para tanta pressão e aprisionamento, o mundo lhe estendesse a mão e amparasse com amor, abençoando-lhe ao agir com Graça para com ele.Desejo, de todo coração, que antes de ter fechado seus olhos para a eternidade, Michael Jackson tenha aberto sua vida para Cristo.E desejo que os homens, principalmente os cristãos, sejam representantes do amor de Cristo sobre a terra, pratiquem com sinceridade o amor e preocupem-se em amparar mais do que em julgar, condenar e destruir.Deus limpe dos nossos corações toda hipocrisia, para que possamos amar e fazer o bem ao semelhante enquanto temos tempo para isso.
"...Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados."(1Pedro 4.8 - ARA)
(Elaine Candida)

Os Salvos Por Cristo e O Amor ao Próximo

INTRODUÇÃO:Sou um judeu comerciante que, numa de minhas viagens pela perigosa estrada de Jerusalém a Jericó fui vítima de um grupo de salteadores.O caos social que marca o Brasil hoje deve despertar os cristãos verdadeiros a ação. As margens da sociedade estão repletas de pessoas ansiando por auxílio, por misericórdia.
1º) A RELIGIOSIDADE DOS HOMENS NÃO SUPRE A PRINCIPAL NECESSIDADE
Quando estava prostrado à beira da estrada, passaram por mim um sacerdote e um levita. Não pararam para me socorrer; passaram de largo! Justamente dois profissionais da religião falharam no quesito “amor ao próximo”. Há cristãos hoje que bem se assemelham àqueles religiosos. São insensíveis à dor e à miséria do próximo. Podem até falar de Deus com empolgação, mas suas obras indicam que O desconhecem (“quem não ama a seu próximo não conhece a Deus” I Jo 4:7-8).
2º) O CRISTÃO VERDADEIRO TEM COMPAIXÃO
Compaixão é o sentimento que impulsiona alguém a auxiliar um necessitado. É a capacidade de “sentir a dor do outro”. Meu próximo, o samaritano, sentiu a minha dor e por isso se dispôs a me socorrer com tamanha bondade.A compaixão precisa ser maior do que o preconceito!Creio que a Igreja de hoje tem muitos que agem conforme os discípulos do Senhor em Mc 6:30ss. Eles tentaram se desvencilhar da responsabilidade de alimentar a multidão. Há sempre um jeito de reacionalizar a omissão e torná-la confortável.
3º) O CRISTÃO VERDADEIRO INVESTE EM VIDAS
Meu próximo poderia ter simplesmente chorado por mim e partido. Ou melhor, poderia ter derramado algumas lágrimas e orado por mim e seguido viagem. Mas a sua compaixão fez com que agisse em meu favor. Ser cristão é ser altruísta: “melhor coisa é dar do que receber”.
CONCLUSÃO:
Há um ministério esperando por você: auxiliar ao próximo. Consagre sua vida ao Senhor e coloque sua capacidade à disposição dEle para investir naqueles que esperam por auxílio, que estão ao alcance da sua misericórdia.