sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Igreja De Jesus Cristo

O apostolo Pedro ensina que “cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. (1 Pe. 4:10) Notemos a diversidade dos dons: todos temos recebido algum dom e somos convidados a utilizá-lo, conscientes da graça de Deus que nos foi dada. Mas também é fundamental que cada um “não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm. 12:3; 2 Co. 10:13). Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres? Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente ( I Cor 12: 4-31).Que ensinamentos podemos retirar?João disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. Porque quem não é contra nós, é por nós (Mc 9:38:40). Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo (I João 4:1-3).Porque então existe esta guerra entre as diversas denominações das igrejas de Cristo? A quem serve todas essas dissensões. Porque então caluniar, denegrir e julgar aqueles por quem Cristo morreu?Irmãos não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; e se julgas a lei não és observador, mas juiz. Há um só legislador e um juiz que pode salvar ou destruir. Tu, porém, quem és que julgas a outrem? Tiago 4:11-12.Cabe a responsabilidade a cada um de nós em obedecer à vontade de Deus

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Homenagem dupla

Este vídeo foi elaborado com muito carinho, pelo dia do pastor e pelo meu aniversário.
Fiquei muito feliz e grato. Agradeço a Deus por poder serví-lo nesta congregação juntamente com pessoas queridas que aqui residem.

ACOLHENDO E INTEGRANDO-Jesus o Bom Pastor


O ensino de Jesus: “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” (João 10.11)
DEUS AGE – desde as promessas de Gn 3.15 Deus está agindo para salvar as pessoas. Jesus completa a obra da salvação e afirma que toda a autoridade lhe foi dada, ordena os seus discípulos: “Ide, fazei discípulos... batizando... ensinado-os... e eis que estou convosco todos os dias....” (Mt 28.18-20). Jesus, o Bom Pastor, age por meio da sua Igreja, para acolher e integrar. Ele visa sempre o indivíduo, a pessoa, e isso sempre através da congregação, dos salvos.
O SER ACOLHIDO E INTEGRADO COMEÇA COM A AÇÃO VERTICAL, a ação do Espírito Santo por Palavra e Sacramento, proclamada pelos salvos, para conduzir ao arrependimento, através da pregação da lei, e à fé através da pregação do evangelho. Para que continue a acontecer como no dia de Pentecostes, quando os que ouviam a pregação de Pedro exclamaram: “Que faremos irmãos?” e tiveram a resposta: “Arrependei-vos e cada um seja batizado...” (At 2.23-38)
A AÇÃO PESSOAL DE DEUS, JUSTIFICA O PECADOR e ao mesmo tempo o une consigo e com os irmãos. Cristo liberta e une cada um pessoalmente na comunhão dos santos, a verdadeira Igreja. Pois a existência da Igreja inclui a ação vertical e a ação horizontal, isto é a comunhão com Cristo e a comunhão com os irmãos.
ESTAR SIMPLESMENTE UNIDO COM OS IRMÃOS NUMA CONGREGAÇÃO, NÃO É NADA, ou seja, ser membro de uma congregação sem a verdadeira união pela fé na graça de Cristo é ilusão. Cumpre-nos como congregação integrar a todos para que professem fielmente a verdade, a confissão clara e pura do Santo Evangelho.
ESTAR UNIDO COM CRISTO E OS IRMÃOS NUNCA É UM DEVER PARA OS FIÉIS, mas algo que lhes foi dado pela ação salvífica de Cristo, que também opera o testemunhar. A força e a eficácia no acolher e integrar não está nos métodos, nem nos dons do pastor, ou membros. O Espírito Santo é livre, e atua “onde lhe apraz”. E, por isso, importa proclamar a Palavra de Deus e orar insistentemente. Extraído de Preciso Falar- vol. 21

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mensagem do dia

O que vamos fazer na igreja?O que vamos fazer na igreja? Pode não parecer, mas é uma pergunta importante. A Bíblia relata que uma vez quando Jesus foi ao Templo, igreja da época, ficou decepcionado. Havia perdido a sua finalidade de casa de oração e se transformado em casa de negócios e esconderijo de ladrões (Mt 21.13). Será que isso também não é atual? Quantas “igrejas” não se transformaram em negócios, em comércio, onde tudo parece que pode ser vendido ou negociado com Deus. Jesus, naquela ocasião, disse: “Tirem tudo isto daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” (Jo 2.6). A igreja é um lugar muito especial para todos nós. É o lugar em que vamos ouvir a Palavra de Deus que nos traz a salvação através do sacrifício de Cristo. É o lugar onde Deus fortalece a nossa fé em Jesus Cristo para seguirmos a nossa jornada neste mundo.Oremos: Senhor, aumenta a minha alegria de ir à tua casa. Ali tu me dás o consolo para seguir a minha vida neste mundo. Em nome de Jesus. Amém.Fonte: 5 minutos com Jesus - Cristo Para Todas as Nações - CPTN - www.cptn.org.br

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Explicando o significado da Coroa de Advento

Simbolismo do Advento
A Igreja Cristã inicia domingo (29) seu Ano Novo. É o 1º Domingo de Advento. Conforme antigo costume, os quatro domingos do Advento são representados por uma coroa de Advento com quatro velas (vermelhas ou azuis).EXPLICANDO O SIGNIFICADO DA COROA DE ADVENTO:
1. Para comemorar o período de Advento, nós fazemos uma Coroa de Advento. É uma forma de expressar alegria pela vinda de Cristo.
2. O Círculo da Coroa simboliza tanto a Eternidade como a aliança de Deus com a humanidade, através de Cristo.
1. A fita vermelha simboliza o amor de Deus que nos enlaça.
2. Os ramos verdes simbolizam a esperança cristã na vida eterna.
1. As quatro velas, que vão sendo acesas uma a uma, a cada Domingo de Advento, simbolizam a alegria da aproximação de Cristo – a LUZ DO MUNDO – que veio no Natal – que vem diariamente pela Palavra e Sacramentos e que virá no dia derradeiro.
2. A vela branca no centro da Coroa representa a Cristo – que finalmente chegou a nós. É chamada “A Vela do Natal”, ou “Vela de Cristo”, pois só é acesa no Natal e em todos os cultos após o Natal – até a Epifania.
1. A LIÇÃO DAS VELAS: - Para gerar luz e calor, a vela se consome. Nisso representa a Cristo que consumiu-se ao dar sua vida para o resgate de todos nós! – Exemplo vivo de como o povo de Deus, para irradiar a luz e o calor da fé e do amor cristão, precisa estar disposto ao sacrifício pessoal.
1º Domingo no Advento: Acende-se a 1ª Vela: A Vela da Profecia, que nos lembra a esperança dos antigos, que profetizavam a vinda do Messias, o Salvador prometido por Deus desde os primórdios do mundo.
2º Domingo no Advento: Acende-se a 2ª Vela: a Vela de Belém, que nos lembra a viagem que José e a Virgem Maria fizeram até Belém. Viagem necessária em preparação para o grande evento daquele primeiro Natal. É da maior importância que os nossos corações se atenham a admoestação de João Batista, de arrependimento, por causa da presença do Reino de Deus entre nós, em preparação a vinda do Senhor.
3º Domingo no Advento: Acende-se a 3ª Vela: a Vela dos Pastores. Aproxima-se a Festa da Vinda do Salvador. - Neste Domingo lembramos aqueles humildes pastores nas campinas de Belém. Ao acendermos esta vela queira Deus estejamos nós preparados para receber o Menino Jesus, como os pastores o estavam, ao dizerem uns aos outros, depois que o anjo se ausentou: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer!”
4º Domingo no Advento: Acende-se a 4ª Vela: a Vela dos Anjos. Os anjos de Deus desempenharam papel importante no Advento de Jesus, sempre proclamaram as boas novas da salvação. E no dia derradeiro quando vier o Filho do Homem na sua majestade, todos os anjos virão com ele (Mt 25.31). Este é o Advento final, que aguardamos como todos aqueles que exultaram no primeiro Advento do Salvador.
Dia de Natal: Acende-se a Vela Branca que é o símbolo da pureza de Cristo. As quatro velas de Advento nos lembraram a cada domingo que passou, que Jesus estava chegando. Aleluia! Jesus chegou. “Amém. Vem Senhor Jesus” “A graça do Senhor Jesus seja com todos”. Ap 22.20,21.
"O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz" (Is 9.2).

Viver um Advento Cristão

O Tempo do Advento começa nos últimos dias de Novembro ou nos primeiros dias de Dezembro. Porque antecede o Natal e o fim do ano civil, é um período muito importante para a manifestação dos mais nobres sentimentos da pessoa humana. Que o digam as inumeráveis festas de carácter social que nele acontecem, conhecidas pelo nome de “natais”: natal dos hospitais, natal da TV, natal dos trabalhadores da empresa X.
Mas a visão cristã do Advento vai mais longe. Ela parte da actividade profética, nomeadamente por parte de João Baptista, e dela deduz que o Advento tem, como finalidade, preparar as comunidades para uma celebração cristã do Natal e lembrar também que a última vinda do Senhor está agora mais próxima do que no momento em que abraçámos a fé. A visão cristã do Advento faz de Deus e não do homem a medida de todas as coisas. Trata-se duma maneira de olhar as coisas e o mundo que contrasta com a visão que a cultura, a política e o social têm dessas mesmas realidades, e que é incómoda. Por isso, a liturgia do Advento deveria interpelar fortemente os que a frequentam, apontando-lhes como objectivo final a última vinda de Cristo, e como metas intermédias as celebrações do Natal e as manifestações de solidariedade humana, a viver em jubilosa esperança.
Deveria também, fazer ressaltar, através da atitude humanamente acolhedora e fraterna dos ministros, a inigualável humanidade de Deus que se compadece de todas as fraquezas dos homens, e cujo perdão é imen­samente maior do que os pecados de todos os homens de todos os tempos.
Os cristãos, por seu lado, na sua vida quotidiana, deveriam estar atentos às tentativas do poder económico que pretende transformar o Advento num período de louco consumismo, verdadeiro atentado à dignidade de todos os homens que Cristo veio salvar, e à igualdade e fraternidade que o Natal proclama. O comportamento de cada cristão deveria estar de acordo, não com os modelos culturais que os meios de comunicação criam e impõem, mas com as lições que se aprendem ao ler as páginas do Evangelho que narram o nascimento de Cristo, ou ao contemplar a simplicidade e pobreza do primeiro presépio: uma gruta, uma manjedoira, um Menino, que sendo rico Se fez pobre para ensinar aos homens a mais bela das lições: Felizes os que têm um coração de pobre, porque deles é o reino dos céus.
Onde estão os mestres que queiram dizer isto com palavras e com a vida? Os discípulos não tardariam em ser multidão.
É que o Advento nasceu para introduzir os fiéis no mistério da Encarnação, mistério que faz nascer Deus para o homem e conduz o homem para Deus.
José de Leão Cordeiro, Boletim de Pastoral Litúrgica, n.º 60 – 1990